segunda-feira, 12 de outubro de 2009


não é que seja novidade, mas talvez o exagero só agora me despertou o interesse.
somos montras, uma qualquer jogada de publicidade e marqueting, desfilamos nas ruas como se algo muito importante estivesse a acontecer. perfeitas dos pés á cabeça, e bebemos e fumamos, atacamos, somos homens mais bonitos. caímos no ridículo com um traje menos tapado ou talvez sem nenhum mas sempre de cabeça erguida.
o glamour, a sensualidade, a delicadeza, o mistério, guardados numa gaveta das nossas avós, adormecidos...
é impossível escapar aos olhares críticos de umas e das outras, impossível escapar ao nosso próprio criticismo, aos olhares de uns e dos outros que nos escolhem a dedo, se servem e deliciam com um tamanho consentimento mudo.
e a desculpa é sempre a mesma, direitos de igualdade, bla bla bla bla bla...
tenho uma opinião formada á cerca desta nova postura da mulher na sociedade, é um facto que nada nem ninguém nos pode ou vai tirar o direito de sermos o que quisermos e fazermos o que bem entendermos, até aqui, o meu total apoio, é um facto que a mentalidade evolui, que esta questão não é questionada, é natural e necessario, mas vejamos: porquê nos tornarmos tão fúteis? descartáveis? não há nada como a subtileza nos actos. afinal somos a base de tudo, somos as mães, as avós, as sábias, e de um momento para o outro esquecemos a importancia do nosso papel, quebramos o equilibrio...
vá lá, não se iludam, o destino é certo, o instinto permanece, como vai isto acabar?? o que temos afinal para ensinar?? abram as vossas mentes, sim, mas fechem mais as perninhas... ou pelo menos usem-se da inteligência e sejam subtis...
somos princesas, magnificas, o ser mais incrivel, um universo para ser explorado, somos, para sempre, delicadas bailarinas....

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